O Pensador

Seja bem vindo a essa viagem fascinante ao pensamento.

terça-feira, 27 de março de 2012

Sábado Jovem

O proposito é envolver os jovens da igreja dando a eles a responsabilidade de preparar todo o programa do último sábado de cada mês, desde a abertura até o sermão com um tema mais voltado para os jovens. Já há mais de dois anos que o plantamos na Igreja de Santana do Ipanema, observo que os jovens se empenham para fazer sempre deste um programa muito especial. Que Deus abençoe a todos os jovens Adventistas que em breve serão os administradores que estarão nos substituindo.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Vitória da União

Apesar de tão irrisório, a proposta de 10,22% para reajuste salarial, aceita pelos Servidores da Saúde do Município de Santana do Ipanema, foi aprovado por todos os vereadores nesta sexta-feira em sessão ordinária na Câmara Municipal de Vereadores de Santana do Ipanema. A proposta aprovada pelos vereadores seria enviada para sansão da Gestora Municipal, ainda nesta sexta-feira segundo a presidenta da casa Josefa Eliana (Fofa). Enquanto funcionários, esperamos a implantação em folha ainda neste mês de novembro conforme acordado em reunião com a senhora Gestora. Ainda é muito pouco, mas já foi o primeiro passo dado, depois de mais de dois anos de implantado PCCV da Saúde no Município e de lá para cá nenhum reajuste concedido. Continuaremos na luta por um salário e condições de trabalho digno. Juntos Somos Fortes, Sindprev-AL e Núcleo Regional de Santana do Ipanema.

Por: Romenito Guilherme 25/11/2011.

sábado, 5 de novembro de 2011

Período Homérico XII-VIII AC.

Com as invasões promovidas pelos dórios, o período Pré-Homérico inaugurou uma nova configuração da Grécia Antiga. O violento processo de ocupação dórica, marcado pela destruição e o esvaziamento dos centros urbanos, motivou tanto a dispersão dos povos gregos para outras regiões como a decadência da intensa atividade comercial observadas naquela região.

Os grupos familiares oriundos de um mesmo descendente se uniram em torno da chamada comunidade gentílica ou genos. Nesse tipo de organização social, a família se mobilizava em torno da exploração extensiva das atividades agrícolas. Cada comunidade contava com um pater, patriarca da família incumbido de tratar das questões religiosas, judiciárias e administrativas.

O trabalho nos genos era exercido coletivamente. As tarefas estavam sob a responsabilidade de qualquer um de seus membros e a produção agrícola era dividida igualitariamente. Artesãos ou escravos foram utilizados em casos excepcionais, onde os integrantes do genos não atendiam a certas demandas. Mesmo contando com vários traços igualitários, as comunidades gentílicas se diferenciavam pelo prestigio social do individuo em função da proximidade de seu parentesco para com o pater. Quanto mais próximo da família do pater, maior prestigio conferido.

Ao longo dos anos, as comunidades gentílicas sofreram grandes transformações. As técnicas agrícolas pouco elaboradas passaram a não atender ao aumento populacional dos genos. Os amplos laços coletivos das comunidades gentílicas começavam a ruir. As famílias restringiram o número de parentes por elas abrigado. O pater e seus parentes próximos passaram a defender o direito de posse sob a terra e as riquezas. Os descendentes diretos do pater conseguiram, nessa divisão, a propriedade das terras mais férteis.

Essa experiência trouxe uma diferenciação entre os indivíduos e a formação de uma aristocracia rural consolidada em torno do controle das terras cultiváveis. Os chamados eupátridas (“bem nascidos”) contavam com seu poder político para assim controlarem as armas de guerra, as instituições políticas e religiosas da época. Nesse processo de apropriação de riquezas uma aristocracia firmou-se no cenário grego exercendo o domínio sob o instrumento de poder da época.

A fragmentação dos genos vai, de fato, colocar a Grécia a frente de outras práticas e costumes. Ao mesmo tempo, o aparecimento das classes e desigualdades sociais será responsável por um duplo processo: a dispersão de populações para outras áreas da Península Balcânica e da Ásia menor; e a formação de instituições políticas oligárquicas controladas pela aristocracia rural. Todo esse conjunto de mudanças encerra o período homérico e abre portas para o surgimento das primeiras cidades-Estado gregas.
Por Rainer Sousa
Mestre em História
Por Rainer Gonçalves Sousa